27/11 – Dia Nacional de Combate ao Câncer

O câncer é a segunda principal causa de mortes no Brasil, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Apesar de muitas vezes o prognóstico não ser satisfatório, diversos óbitos podem ser evitados com o descobrimento precoce da doença.

A fim de conscientizar a população a respeito da importância do diagnóstico precoce e da adoção de medidas de prevenção contra o câncer, o Ministério da Saúde, por meio da portaria GM nº 707, de dezembro de 1988, instituiu o Dia Nacional de Combate ao Câncer. Na data, que é comemorada no dia 27 de novembro, diversas campanhas educativas sobre os vários tipos de câncer são divulgadas, assim como as formas de tentar barrar o avanço da doença.

É cada vez maior o número de casos de câncer no Brasil e no mundo. Eles estão relacionados principalmente com hábitos de vida pouco saudáveis. Estima-se que o número de casos da doença poderá dobrar nas próximas décadas, principalmente nos países de baixa renda. Porém, vale destacar que a doença não escolhe cor, idade ou sexo, podendo atingir toda a população e também qualquer órgão do nosso corpo.

Os principais tipos de câncer que acometem a população brasileira são o câncer de pele, próstata, mama, traqueia, brônquios e pulmão, cólon e reto. Entre as mulheres, o principal causador de mortes é o câncer de mama. Já nos homens, o câncer de pulmão é o maior responsável pelos óbitos.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.

O câncer é maligno quando o crescimento desordenado dessas células é incontrolável, em grande quantidade e agressivo, o que deixa a pessoa debilitada e, em grande parte dos casos, traz risco de morte a curto, médio ou longo prazo, conforme as condições clínicas e avanço da doença em cada situação.

O câncer é benigno quando essas células desordenadas crescem em apenas um local específico do corpo, de forma devagar, e trazem semelhanças aos tecidos originais. Esse tipo de câncer raramente constitui risco de morte.

O câncer pode ter várias causas. Fatores externos ou internos ao organismo contribuem para o desenvolvimento da doença. As causas externas estão relacionadas ao meio ambiente, aos hábitos, costumes e qualidade de vida da própria pessoa. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.

Alguns tipos de câncer têm a causa bem conhecida. O cigarro, por exemplo, pode causar câncer de pulmão. A exposição excessiva ao sol, pode provocar câncer de pele. Alguns vírus podem causar leucemia e o HPV câncer de cólo do útero. Outros tipos de câncer, ainda em estudo, podem ter ligação direta com componente dos alimentos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam as chances de câncer. Esse fator somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos.

Embora o componente hereditário tenha participação importante no desenvolvimento de tumores, é possível se cercar de cuidados para reduzir o risco da doença.

Evitar a exposição ao sol entre as 10 e as 16 horas, assim como passar protetor, diminui bastante a probabilidade de câncer de pele, por exemplo. Não fumar afasta inúmeros tumores, dos de pulmão aos de intestino. Maneirar no álcool resguarda a boca e a garganta.

Já o HPV, responsável por praticamente todos os tumores de colo de útero, pode ser prevenido com uma simples vacina. Outras infecções cancerígenas, como a hepatite B, são preveníveis com uso de camisinha.

A dieta também tem peso importante. Um cardápio equilibrado, com frutas, legumes e verduras, abastece o corpo de nutrientes antioxidantes, que formam uma barreira contra os radicais livres, moléculas que podem danificar o DNA e originar uma célula tumoral.

Isso sem contar um considerável efeito indireto: quem opta por esse tipo de alimentação costuma ter mais facilidade em controlar o peso. E a obesidade promove processos inflamatórios e alteração dos níveis de certos hormônios, entre outras coisas que servem de estopim para a enfermidade.

Para ter ideia, estudos apontam ainda que uma alimentação com baixo teor de gordura diminui o risco de aparecimento de tumores de mama, intestino e próstata. Por outro lado, comidas gordurosas, embutidos, produtos processados cheios de conservantes e açúcar demais devem ter seu consumo restrito.

O ideal é que o câncer seja flagrado antes mesmo de o paciente apresentar sintomas. Quanto mais cedo o problema for detectado e tratado, maiores as chances de ser contido.

Pessoas com história de tumores malignos na família devem relatar esses casos ao médico. Para mulheres que tiveram mãe, tias ou avós com câncer de mama, por exemplo, o especialista poderá antecipar a solicitação de exames de ultrassom ou mamografia, em geral recomendado a partir dos 40 ou 50 anos de idade na população. E, independentemente do histórico familiar, o autoexame da mama é recomendado a partir dos 18 anos.

Fontes:

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-do-combate-cancer.htm

https://www.inca.gov.br/o-que-e-cancer

http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer

https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-causa-cancer-e-quais-seus-sintomas-e-tratamentos/

Tratamento para GIST aprovado – STIVARGA.

O medicamento importado STIVARGA foi aprovado pelo FDA para tratamento de

GIST (Gastro Intestinal Stromal Tumor)

 

GISTFDA aprova Stivarga para GIST avançado

Em 25 de fevereiro de 2013 – A agência americana Food and Drug Administration (FDA), em um anúncio tão esperado para pacientes de GIST, o tumor estromal gastrointestinal, aprovou o medicamento Stivarga, da Bayer, para uso no tratamento de terceira linha para GIST avançado.

Stivarga (regorafenib) é um inibidor de tirosina-quinase capaz de bloquear várias quinases envolvidas no crescimento do câncer. Agora é o único tratamento de terceira linha aprovado pela FDA no tratamento de terceira linha para pacientes refratários ao Glivec e com respostas pouco eficazes ao medicamento da Pfizer, Sutent, no controle da progressão do GIST.

“O anúncio  pelo FDA é uma grande notícia para pacientes com GIST avançado”, disse Norman Scherzer, diretor executivo do Life Raft Group. “Isso significa que eles têm agora uma nova opção para o tratamento, até que nossa equipe de pesquisa encontre a cura.” O Life Raft Group é uma organização sem fins lucrativos com um objetivo claro:  curar o GIST e ajudar aqueles que vivem com a doença.

A avaliação do Stivarga foi considerada prioridade pelo FDA, em um processo de revisão de apenas seis meses, o que só acontece quando o medicamento se demonstra seguro e eficaz, ou oferece benefícios em relação aos produtos comercializados. A droga foi aprovada com a designação de produto órfão pois se destina a tratar uma doença rara.

A aprovação de Stivarga foi baseada nos resultados de um grande estudo multicêntrico que recrutou pacientes de GIST com muita agilidade: em apenas oito meses foram inscritos cerca de 200 pacientes com GIST. É importante notar que benefício foi observado em múltiplos subtipos de GIST. O endpointprimário do estudo foi a sobrevida livre de progressão (PFS). Nos pacientes tratados com Stivarga a PFS foi de 4,8 meses,em comparação com 0,9 meses para os pacientes tratados com placebo. O resultado é favorável, demonstrando que a sobrevida sem progressão da doença é comparável ao Sutent dado como terapia de segunda linha. Como os pacientes que evoluíram com placebo foram autorizados a receber Stivarga, não houve diferença significativa na sobrevida global entre os dois grupos.

Os efeitos colaterais observados no estudo foram problemas hepáticos, hipertensão, síndrome mão-pé, cansaço e diarreia.

Michael Heinrich, da Oregon Health & Science University, especialista em GIST e membro da equipe do LRG, disse: “Ficamos otimistas com a aprovação do Stivarga (regorafenib) pelo FDA  e pessoalmente tenho visto resultados muito consistentes no uso da droga para o tratamento de pacientes cujos tumores são resistentes ao Glivec (imatinib) e Sutent (sunitinib). Além de oferecer esperança e um tratamento novo e eficaz, a aprovação de Stivarga também vai incentivar outras companhias farmacêuticas no desenvolvimento de novas drogas para o tratamento de GIST . ”

Para Richard Pazdur, diretor do Escritório de Produtos de Hematologia e Oncologia do Centro do FDA para Avaliação e Pesquisa de Drogas, o medicamento “oferece uma nova opção de tratamento importante para pacientes com GIST que falharam aos outros agentes”

Em setembro de 2012 a FDA aprovou Stivarga para tratar pacientes com câncer colorretal metastático. O Glivec recebeu aprovação acelerada como tratamento de primeira linha em 2002, enquanto o Sutent recebeu aprovação do FDA como um tratamento de segunda linha em 2006. Cerca de 5.000 novos casos de GIST são diagnosticados a cada ano nos EUA.

Entre em contato com a Primedicin e saiba como importar o medicamento STIVARGA: 11-2626-2518 ou 51-2626-4205.

Ou acesse o Atendimento Online.

Fonte: Alianza GIST 2013.