Comer morangos ajuda a reduzir colesterol ! Que gostoso!!!

23 voluntários comeram 500 g da fruta diariamente por um mês em testes.
No período, houve redução do nível do mau colesterol e triglicérides.

 

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Pesquisadores da Itália e da Espanha sugerem em estudo que comer morangos ajuda a reduzir significativamente índices do mau colesterol e do triglicérides. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira (25) no “Journal of Nutritional Biochemistry”.

Segundo a investigação científica, 23 voluntários saudáveis adicionaram, cada um, 500 gramas de morango por dia à dieta alimentícia por pouco mais de um mês. Foram colhidas amostras de sangue antes e depois do consumo da fruta para comparar diversos índices.

Os resultados apontaram que a quantidade total de colesterol caiu 8,78%, os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, também conhecido como colesterol ruim) caíram 13,72% e a quantidade de triglicérides caiu 20,8%. Já o HDL (colesterol bom) permaneceu inalterado.

De acordo com cientistas, o consumo de morango também melhorou outros índices como o de biomarcadores antioxidantes. Todos os parâmetros retornaram aos valores iniciais após os voluntários “abandonarem” o tratamento com a fruta.

De acordo com Maurizio Battino, pesquisador da Universidade Politécnica de Marche, é a primeira vez que um estudo mostra o papel protetor de compostos bioativos presentes em morangos.

O pesquisador admite que não há evidência direta de quais componentes da fruta têm efeito benéfico, mas, segundo Battino, todos os estudos epidemiológicos feitos apontam para as antocianinas, um corante natural que dá a cor vermelha à fruta.

Outras pesquisas realizadas pela mesma equipe apontam ainda que os morangos ajudam a proteger o corpo da radiação ultravioleta, reduz os efeitos do álcool no estômago e ainda fortalece as células vermelhas do sangue, aumentando sua capacidade de antioxidação.

Cai o percentual de fumantes no Brasil !

VIGITEL

fumantes_ex-fumantes_engordam_mais_apos_os_50_anosPopulação de fumantes cai 20% em seis anos no Brasil

Percentual de brasileiros fumantes alcançou o menor índice: 12%. Em 2006, era de 15%. Pesquisa do Ministério da Saúde também revela que houve redução do número de fumantes passivos.

A parcela da população brasileira acima de 18 anos que fuma caiu 20% nos últimos seis anos, de acordo com dados inéditos do Ministério da Saúde. A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde aponta que 12% da população brasileira fuma, enquanto que em 2006 o índice era de 15%. Apesar da queda, a frequência maior permanece entre os homens: o número passou de 19% (2006) para 15% (2012). Entre as mulheres o índice caiu de 12% (2006) para 9% (2012). Nesta quinta-feira (29), é comemorado no país o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

“A queda do número de fumantes no país comprova que o Ministério da Saúde, em parceria com a sociedade, está no caminho certo ao investir em ações de prevenção e controle e também na oferta de tratamento para os fumantes. Estamos investindo cada vez mais na formulação de políticas públicas que promovam, continuamente, a melhoria da qualidade de vida da população brasileira”, completa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

FUMO PASSIVO – Outro bom motivo para comemorar é a redução na frequência de fumantes passivos no domicílio, que passou de 12% para 10% em 2012, conforme mostra a pesquisa. Também houve diminuição de fumantes passivos no local de trabalho. O índice passou de 12% para 10%. E continua em queda a frequência de homens que fumam 20 ou mais cigarros por dia 6% para 5%.
Em relação ao número de adultos fumantes por cidade, o levantamento mostra que a capital com a maior concentração é Porto Alegre (RS) com 18%, que também detém a maior proporção de pessoas que fumam 20 cigarros ou mais por dia (7%).
Já a capital com o menor índice é Salvador (BA), onde 6% da população adulta diz ser fumante.

ESCOLARIDADE – A pesquisa mostrou também que o hábito de fumar é maior entre pessoas com até oito anos de escolaridade (16%), quase o dobro da frequência observada entre as pessoas mais escolarizadas (12 anos ou mais), que atinge 9%.

PESQUISA– O Vigitel tem objetivo de medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira e subsidiar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças. O levantamento monitorou 45,4 mil adultos residentes em domicílios com telefone fixo em todas as capitais do país.
Uma novidade nesta edição do Vigitel é a atualização dos dados da população de referência levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No estudo deste ano foi utilizado o censo demográfico de 2010, e não de 2000. Ao utilizar informações mais atuais, os dados revelam uma população maior, mais escolarizada e também mais idosa.
Em função disso, as análises de tendência foram refeitas para o período de 2006 a 2012 – para todas as variáveis, incluindo o tabagismo – o que explica as possíveis diferenças nos números impressos em anos anteriores.

ENFRENTAMENTO –O Ministério da Saúde oferece o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) criado em 1996 no Sistema Único de Saúde (SUS), que oferta o tratamento contra o fumo no país. Em abril deste ano, o governo anunciou a ampliação do atendimento oferecido pelo programa. O controle do tabaco é uma importante medida de prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT). O tabagismo – assim como a alimentação não saudável, a inatividade física e o uso abusivo de álcool – está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, AVC e câncer.

Esse ano, a adesão ao programa para as equipes de Atenção Básica – feita pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) – contou com 24.515 equipes inscritas, em 4.371 municípios brasileiros. A meta é reduzir de 15% para 9% a proporção de fumantes na população adulta até 2022.

O Ministério da Saúde investe ainda na ampliação da assistência às pessoas que querem parar de fumar, oferecendo desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde a medicamentos (entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona).

COMBATE AO TABAGISMO– Outra iniciativa prevista é a capacitação de profissionais em cada unidade, que atenderão quem quer largar o tabaco. A capacitação não abordará somente o tratamento medicamentoso. Incluirá também abordagem comportamental qualificada para incentivar o fumante a prosseguir com o tratamento até o final. O Ministério da Saúde também investe em ações educativas.
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de Doenças Crônicas não transmissíveis prevê o fortalecimento do Programa Saúde na Escola, voltado para prevenção e redução do uso do álcool e tabaco entre crianças e adolescentes.

MORTALIDADE – Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as DCNT foram responsáveis por 63% de um total de 36 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2008. No Brasil, as DCNT foram responsáveis por 72,4% do total de mortes em 2011, com destaque para doenças do aparelho circulatório, neoplasias e diabetes.
De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela grande maioria das mortes por DCNT como o tabagismo, como câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares. Ainda hoje, o uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis.

UF Redução de fumantes
2006 2012 %
Rio Branco/AC 20% 15% 25%
Maceió/AL 14% 9% 36%
Manuas/AM 13% 8% 38%
Macapá/AP 17% 10% 41%
Salvador/BA 9% 6% 33%
Fortaleza/CE 16% 9% 44%
Brasília/DF 16% 10% 38%
Vitória/ES 15% 9% 40%
Goiania/GO 13% 10% 23%
São Luís/MA 12% 8% 33%
Belo Horizonte/MG 16% 12% 25%
Campo Grande/MS 14% 12% 14%
Cuiabá/MT 15% 11% 27%
Belém/PA 15% 8% 47%
João Pessoa/PB 14% 10% 29%
Recife/PE 15% 12% 20%
Teresina/PI 15% 11% 27%
Curitiba/PR 18% 12% 33%
Rio de Janeiro/RJ 15% 13% 13%
Natal/RN 13% 10% 23%
Porto Velho/RO 18% 12% 33%
Boa Vista/RR 16% 9% 44%
Porto Alegre/RS 20% 18% 10%
Florianópolis/SC 17% 14% 18%
Aracaju/SE 12% 8% 33%
São Paulo/SP 18% 15% 17%
Palmas/TO 13% 9% 31%
BRASIL 15% 12% 20%

 

Por Tatiana Alarcon, da Agência Saúde