UBRELVY (ubrogepant) – Tratamento inovador para a Enxaqueca Aguda

Enxaqueca não é somente uma simples dor de cabeça. É um problema de saúde sério, que acomete mais de 30 milhões de brasileiros (3 mulheres para cada homem) e merece acompanhamento médico especializado. Isso porque quem sofre de enxaqueca perde dias de trabalho e momentos importantes da vida por conta das crises que duram de 4 a 72 horas. E o pior: muitos fazem uso abusivo de analgésicos, o que significa que tomam mais de dois comprimidos do medicamento por semana.

Estima-se que as crises de enxaqueca comprometam 1,4% do total de anos de vida saudável do paciente. A dor de cabeça em geral é latejante e unilateral e pode mudar de lado; dependendo da intensidade da crise, a pessoa pode ficar impossibilitada de realizar suas atividades habituais e, na fase crítica, desenvolver sintomas como intolerância à luz, aos ruídos e a odores, além de náusea e vômito. Movimentos bruscos do crânio e esforços físico e mental também podem agravar o sofrimento durante a fase aguda.

“Náuseas e vômitos são frequentes porque durante a crise ocorre uma estase gástrica, ou seja, a digestão e absorção do que foi ingerido são suspensas. Por isso o paciente se sente enjoado”, completa a dra. Célia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia.

A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Ubrogepant (Ubrelvy; Allergan) para o tratamento agudo de enxaqueca com ou sem aura em adultos, tornando-o o primeiro antagonista do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina oral (CGRP) para essa indicação.

Ao contrário dos medicamentos mais antigos para enxaqueca, o UBRELVY é o primeiro comprimido desse tipo a bloquear diretamente a proteína do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) que, acredita-se, desempenha um papel importante nos ataques de enxaqueca, causando dor e inflamação.

O UBRELVY é um antagonista do receptor CGRP, o que significa que ele foi projetado para impedir que essas proteínas se liguem às terminações nervosas sensoriais.

O CGRP tem um papel fundamental na fisiopatologia da enxaqueca. É um potente vasodilatador endógeno, localizado predominantemente em neurônios sensoriais e em terminações nervosas perivascular do sistema nervoso central. Em crises de enxaqueca, ele parece mediar a transmissão da dor trigeminovascular dos vasos intracranianos, bem como o componente vasodilatador da inflamação neurogênica.

É descrito a elevação dos níveis de CGRP no sangue venoso durante ataques de enxaqueca e que níveis elevados de CGRP foram normalizados em pacientes com enxaqueca após a administração do agonista do receptor de serotonina (sumatriptano), sugerindo que os triptanos possam agir para controlar a enxaqueca, pelo menos em parte, bloqueando a liberação de CGRP. Esses e outros dados estabeleceram que a liberação de CGRP desempenha um papel causal na crise de enxaqueca.

No BRASIL os pacientes podem ter acesso a este medicamento através da importação por pessoa física, mediante a apresentação da prescrição médica e alguns documentos pessoais.

A Primedicin pode assessorar a importação do medicamento UBRELVY, consulte-nos para mais informações.

UBRELVY (ubrogepant) é um medicamento e seu uso pode oferecer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula.

 

Fontes:

https://www.ubrelvy.com/why-ubrelvy

https://pebmed.com.br/ubrogepant-nova-geracao-de-drogas-no-tratamento-da-enxaqueca-aguda/

https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/enxaqueca-4/

 

 

Medicamento Vencido perde eficácia e pode causar doenças renais! Cuidado.

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Medicamentos com o prazo de validade vencido podem não ser capazes de fornecer uma dose suficiente do princípio ativo para que sejam eficazes

 

Existem medicamentos que se transformam em substâncias tóxicas à medida que envelhecem?

Embora os maiores riscos do uso de medicamentos vencidos sejam outros, uma doença rara que afeta os rins, chamada acidose tubular renal foi descoberta como resultado do uso do antibiótico tetraciclina velho o bastante para que se degradasse em outras substâncias químicas.

O caso inicial reportado, envolvendo uma forma do medicamento que não é mais utilizada, foi publicado na revista científica “Annals of Internal Medicine”, em 1963.

Desde então ocorreram uma série de incidentes subsequentes, que levaram ao alerta constante sobre o uso de medicamentos com o prazo de validade vencido.

Um estudo publicado em 2004, que revisava a literatura sobre a tetraciclina e antimicróbicos similares, sugeriu que pode ser difícil determinar quando uma doença nos rins é causada por um medicamento desse tipo.

Eficácia menor

Um problema considerável com o consumo de medicamentos com o prazo de validade vencido é o fato de que eles talvez não sejam capazes de fornecer uma dose suficiente do princípio ativo para que sejam eficazes. Alguns medicamentos são tão instáveis que eles precisam ser refrigerados ou misturados pelo farmacêutico pouco tempo antes de serem utilizados.

Todavia, um programa do Departamento de Defesa em parceria com a FDA revelou que muitos medicamentos permanecem eficazes por muito tempo depois do fim de seu prazo de validade, desde que armazenados em condições ideais.

 

Fonte: C. Claiborne Ray
The New York Times