Dezembro Laranja, Mês de conscientização sobre o Câncer de Pele

A pele é responsável por proteger contra o calor, a luz e os traumas, além de ajudar no controle da temperatura. Funciona como um reservatório de gordura e água e é o órgão responsável pele síntese de vitamina D. Tem três grandes camadas: epiderme, derme e gordura (ou camada subcutânea).

A epiderme é a camada mais superficial, composta predominantemente por células escamosas. Na porção mais inferior da epiderme, encontram-se células mais arredondadas, chamadas de células basais, e as células que sintetizam o pigmento melanina: os melanócitos.

Os melanócitos são produtores do pigmento que dá cor à pele, a melanina. Quando estimulados pela luz solar, eles produzem mais melanina, o que confere o tom bronzeado à pele. Ao contrário da derme e do tecido gorduroso, a epiderme não contém vasos sanguíneos nem vasos linfáticos.

Na derme encontram-se as glândulas sudoríparas, que produzem o suor e ajudam no controle da temperatura do corpo, bem como as glândulas sebáceas, que produzem a secreção responsável pela hidratação da pele.

Os três tipos de câncer de pele mais comuns são, em ordem decrescente:

  • Carcinoma basocelular

Aparece, geralmente, em partes do corpo expostas ao Sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Mas, pode surgir em áreas não expostas, apesar de não ser comum. O tipo mais encontrado é o CBC nódulo-ulcerativo, que forma uma elevação vermelha na pele, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar facilmente.

Atenção – em alguns casos, manifestações do CBC podem ser parecidas com outras lesões, como eczema ou psoríase, que são problemas na pele.

  • Carcinoma de células escamosas (carcinoma espinocelular)

Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço. Nestas regiões, a pele pode ficar enrugada, mudar de cor e perder a elasticidade. Normalmente, tem coloração avermelhada e aparece como machucados ou feridas que não cicatrizam e sangram às vezes. O CEC pode ser parecido com verrugas.

Atenção – o CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres.

  • Melanoma maligno

É o tipo de câncer de pele mais agressivo. No entanto, as chances de cura são de mais de 90%, quando há o diagnóstico precoce. Surge, normalmente, em áreas difíceis de serem vistas, embora seja mais comum nas pernas em mulheres, no tronco em homens, bem como no pescoço e rosto em ambos os sexos. Geralmente, o melanoma parece uma pinta ou um sinal escuro na pele. Porém, a “pinta” ou o “sinal”, muda de cor, formato ou tamanho e pode sangrar.

Com a intenção de estimular a população na prevenção e no diagnóstico ao câncer da pele, em 2014 a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu início ao movimento de combate ao câncer da pele batizado “Dezembro Laranja”. Desde então, sempre no último mês do ano, a entidade realiza ações para lembrar como evitar o câncer mais comum no país e convida a população a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja.

As ações incluem iluminação de monumentos, iniciativas de conscientização em praias e parques com distribuição de filtro solar, entre outras. Todo ano o tema da campanha é renovado para atrair um maior número de pessoas nessa luta de conscientização. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com 176 mil novos casos ao ano.

Em 2018, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele é “Se exponha mas não se queime”. A ação ganha destaque com o movimento Dezembro Laranja, que informa a população sobre as formas de prevenção com a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras, e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Fontes:

https://www.vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/melanoma-e-outros-canceres-de-pele/melanomacancer-de-pele-o-que-e/

https://www.pfizer.com.br/sua-saude/oncologia/cancer-de-pele

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/dezembro-laranja-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-pele

https://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/noticias/conheca-a-campanha-nacional-de-prevencao-ao-cancer-da-pele/

Ter filhos do sexo masculino reduz expectativa de vida das mães

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Mulheres que tiveram filhos viveram oito meses e meio menos após o último parto em relação àquelas que só tiveram meninas

Ter filhos do sexo masculino pode reduzir a expectativa de vida das mães, de acordo com pesquisa realizada na Finlândia.

A pesquisa demonstra que mulheres que tiveram filhos viveram uma média de oito meses e meio menos após o último parto em relação àquelas que só tiveram meninas. As informações são do Daily Mail.

A expectativa de vida mais curta permaneceu independentemente do status social e riqueza das mães. No entanto, o sexo das crianças não fez diferença para a expectativa de vida do pai. Segundo os pesquisadores, isso sugere que há uma razão biológica por que as mulheres que têm meninos morrem mais cedo.

Uma teoria é que as mulheres que esperam meninos têm mais testosterona, o que enfraquece o sistema imunológico. Meninos também crescem mais rápido no útero e são geralmente mais pesados para carregar, colocando mais pressão sobre o corpo.

A pesquisa, liderada por Samuli Helle, da Universidade de Turku, na Finlândia, avaliou a sobrevivência pós-reprodutiva de mais de 11 mil mães no período pré-industrial na Finlândia a partir de registros.

Os dados foram coletados a partir de indivíduos nascidos em oito diferentes paróquias finlandesas, cobrindo do século 17 ao 20, quando uma sociedade maioritariamente agrícola não tinha acesso a cuidados modernos de controle de natalidade ou médico.

Os resultados mostraram que uma mãe que teve seis filhos viveria por mais 32,4 anos, em média, após o nascimento de seu último filho, enquanto uma mulher que teve filhas morreria 33,1 anos depois do último parto. “A pesquisa mostra que quanto mais filhos uma pessoa têm, menor sobrevida pós-reprodução. Biologicamente, há um maior custo associado a ter um menino do que uma menina, de modo que é uma explicação para o tempo de vida mais curto”, afirma Helle.

 

Fonte: iSaude.net