DEZEMBRO VERMELHO: Mês de conscientização e combate à AIDS

Em 1987, a ONU criou esta campanha e em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra a AIDS e transmitir compreensão, solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde, começando a mobilização nacional denominada Dezembro Vermelho.

As campanhas do Dezembro Vermelho têm o objetivo de sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento precoce contra o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

HIV é um vírus que se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico, conhecidas como células CD4, ou células T. Sem o tratamento antirretroviral, o HIV afeta e destrói essas células específicas do sistema imunológico e torna o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Quando isso acontece, a infecção por HIV leva à AIDS.

A Aids (abreviação de Acquired Immune Deficiency Syndrome) é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico, conhecida também por “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”, causada pelo HIV. Este vírus ataca as células de defesa do corpo humano, deixando o organismo mais vulnerável para doenças e infecções.

Apesar da evolução nas formas de tratamento e prevenção, a AIDS continua sendo uma preocupação para os brasileiros. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) divulgou que, só no Brasil, 15 mil pessoas morreram em decorrência do vírus HIV em 2015. O Programa também apontou um aumento de 18,5% das pessoas que vivem com a doença em apenas 5 anos no país.

Atualmente, não existe uma cura efetiva e segura, mas os cientistas estão trabalhando intensamente em busca de resultados e permanecem esperançosos. Enquanto isso não acontece, com cuidados médicos apropriados, o HIV pode ser controlado. O tratamento para o HIV é frequentemente denominado terapia antirretroviral ou ART e pode prolongar expressivamente as vidas de muitas pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as chances de transmissão. Antes da introdução da ART na metade dos anos 90, pessoas com HIV progrediam para a AIDS em apenas alguns anos. Hoje em dia, alguém diagnosticado com HIV e tratado antes do avanço da doença pode ter uma expectativa de vida quase igual a de uma pessoa não infectada.

O uso da camisinha é indicado em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.

A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.

Porém, o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, ele previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.

Fontes:

http://www.saude.df.gov.br/dezembro-vermelho-conscientiza-sobre-tratamento-e-prevencao-ao-hiv-aids/

http://www.saopaulo.sp.gov.br/dezembro-vermelho

http://ipametodista.edu.br/noticias/campanha-dezembro-vermelho

https://unaids.org.br/informacoes-basicas/

http://blog.saude.mg.gov.br/2018/11/29/saudeentrevista-sus-oferece-teste-e-tratamento-gratuito-para-hivaids/

HIV – Tratamento com GENVOYA e ODEFSEY

A diferença entre HIV e AIDS é uma informação muito importante, porque nem todo mundo que vive com o HIV chega a desenvolver AIDS. O HIV é a sigla para o Vírus da Imunodeficiência Humana, que é o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), ou seja, a AIDS é adquirida através do vírus HIV. A AIDS tem alguns sintomas que se assemelham a outras doenças bastante populares, como mal-estar e o cansaço. Diferente de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV, ou seja, uma vez que você contraia vírus, viverá com ele para sempre. Pessoas que vivem com HIV podem evitar chegar ao estágio mais avançado da presença do vírus no organismo e não desenvolver a conhecida síndrome AIDS. O tratamento para o HIV é denominado de terapia antirretroviral.

A transmissão do HIV se dá por meio de troca de fluídos corporais, por exemplo, sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. Ela não pode ser transmitida por meio de interações comuns do dia-a-dia, como dividir objetos ou alimentos, abraçar ou beijar. Nos últimos anos, surgiram novas estratégias de prevenção, como ferramentas complementares para combater o HIV, que ampliam a gama de opções para prevenir contra o vírus e oferecer mais alternativas, cientificamente eficazes em relação aos preservativos masculinos e femininos.

GENVOYA® e ODEFSEY®

GENVOYA® e ODEFSEY® são medicamentos que agem em função do tratamento do HIV.

O ODEFSEY®  é uma combinação de três fármacos de Emtricitabina (FTC) e Tenofovir Alafenamida (TAF), ambos análogos de nucleósido do HIV inibidores da Transcriptase (NRTIs) e Rilpivirina (RPV), um não-nucleósido, inibidor da Transcriptase Reversa (NNRTI), e é indicado como um completo regime para o tratamento da infecção pelo HIV-1 em pacientes com 12 anos de idade e para os mais velhos como terapia inicial naqueles sem tratamento anti-retroviral com histórico de ARN de HIV-1 inferior ou igual a 100 000 cópias por ml; ou para substituir um regime anti-retroviral estável em quem é virologicamente suprimido (ARN do HIV-1 menos de 50 cópias por ml) por pelo menos seis meses sem história de falha no tratamento e sem substituições conhecidas associadas à resistência aos componentes individuais de ODEFSEY®.

O GENVOYA® é uma combinação de quatro fármacos de Elvitegravir, um HIV-1 inibidor de transferência de cadeia de Integrase (INSTI), Cobicistat, um CYP3A Inibidor e Emtricitabina e Tenofovir Alafenamida (TAF), ambos HIV-1 inibidor analógico de transcriptase reversa de nucleósido (NRTIs) e é indicado como um regime completo para o tratamento da infecção por HIV-1 em adultos e pacientes pediátricos de 12 anos e mais pesando em pelo menos 35 kg que não possuem antecedentes de tratamento anti-retroviral ou para substituir o regime anti-retroviral atual naqueles que são virologicamente suprimido (ARN do HIV-1 menos de 50 cópias por ml) em um estábulo regime anti-retroviral por pelo menos 6 meses sem histórico de tratamento falha e nenhuma substituição conhecida associada à resistência aos componentes individuais da GENVOYA®.

O GENVOYA® é um comprimido tomado por via oral e deve ser ingerido uma vez ao dia com alimentos. Cada comprimido contém 150 mg de Elvitegravir, 150 mg de Cobicistat, 200 mg de Emtricitabina e 10 mg de Alofenamida de Tenofovir (TAF).

Encontre o medicamento: GENVOYA

O ODEFSEY® é um comprimido tomado por via oral. Cada comprimido contém 200 mg de Emtricitabine, 25 mg de Rilpivirine e 25 mg de Tenofovit Alafenamide.

Encontre o medicamento: ODEFSEY

Como HIV/AIDS é transmitido?

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O HIV encontra-se no sangue, no sémen, nos fluídos vaginais e no leite materno.

O vírus pode ser transmitido através de:

● Troca de fluídos corporais infectados com o HIV, como por exemplo sémen, fluídos vaginais ou sangue durante relações sexuais vaginais ou anais sem protecção. Outras doenças transmissíveis por via sexual aumentam o risco de transmissão do HIV. Em todo o mundo, o canal de transmissão mais significativo é através de relações heterossexuais.

● Sangue, incluindo transfusões de sangue contaminado, equipamento médico, cirúrgico ou dentário, injecções de droga intravenosas e instrumentos de perfuração da pele.

● Gravidez, parto ou alimentação mamária, no caso de a mãe estar infectada pelo HIV.

Como é que o HIV não é transmitido?

● O HIV não é transmitido através de saliva, lágrimas, vómito, fezes ou urina.

● O HIV não passa através de pele não ferida, pois esta forma uma barreira eficaz. O HIV não alastra devido ao contacto casual tal como tocar em alguém com HIV ou em algo que estes tenham usado ou devido a utilizar a mesma sanita, água de lavar ou piscina.

● Tratar ou cuidar de alguém com HIV não é arriscado desde que se sigam precauções sensatas, tais como desfazer-se cautelosamente das agulhas e manter os cortes cobertos.

● O HIV não é transmitido por mosquitos.

● O HIV não é transmitido a uma ou por uma criança através de abraços, do banho, da alimentação ou das brincadeiras.

Uma pessoa infectada com o HIV não é um perigo para a saúde pública. Os adultos, os jovens e as crianças precisam de saber que não correm quaisquer riscos de apanharem o vírus através de contacto social vulgar com adultos ou crianças infectados com HIV. Os profissionais da área da saúde podem desempenhar um papel da maior importância no encorajamento de pessoas de todas as idades a serem solidárias para com as pessoas infectadas com o HIV.

Consulte a Primedicin para saber como importar medicamento para o tratamento de HIV.

Fonte: Unicef.