Cistite

Cistite, mais comum em mulheres, saiba porque ela aparece!

30 / 08 / 2013 por Nork Tecnologia

7 coisas que você precisa saber sobre CISTITE.

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1- Infecção urinária ou cistite?

Para não confundir, saiba que a infecção urinária é uma denominação mais generalizada, referente a uma infecção que se manifesta em qualquer parte do trato urinário. Mas, dependendo do local que atinge, recebe um nome específico. Assim, quando a infecção está na uretra (canal que leva a urina da bexiga para o meio externo), a doença recebe o nome de uretrite. Se atingir a bexiga, trata-se de uma cistite.

 

2- Mulheres sofrem mais

Toda infecção ou inflamação na bexiga é denominada cistite. Mas, na maioria dos casos, a doença é infecciosa e causada por uma bactéria chamada Escherichia coli, que habitualmente vive no intestino e é importante para a digestão dos alimentos. Adultos e crianças estão sujeitos à infecção, porém meninas e mulheres adultas são as mais atingidas. Isso porque nelas a distância entre a uretra e o ânus é muito curta, o que favorece infecção.

3-Quando acontece

“Existem três fases em que a doença se manifesta com mais frequência na mulher”, diz o urologista Adriano Francisco Cardoso Pinto: “No período escolar, a menina está mais sujeita ao problema porque ainda não tem uma higiene adequada. A adolescente ou a mulher adulta jovem, quando inicia a atividade sexual. E no climatério, a cistite ocorre com mais assiduidade por causa da queda das defesas naturais em decorrência da baixa produção dos hormônios”. Além desses, há outros fatores que favorecem uma maior incidência de cistite. Mulheres com queda de resistência por causa de diabetes, de uma deficiência no sistema imunológico (como a Aids), ou mesmo de constantes corrimentos vaginais, são mais atingidas pela doença. Outras podem ser mais suscetíveis ao problema por causa das relações sexuais, já que a pressão do pênis pode causar atrito na área genital, favorecendo o surgimento de infecções.

4 -Sintomas dolorosos e incômodos
Em geral, os sinais mais comuns do problema são: aumento da frequência das micções (como é denominado o ato de urinar), vontade urgente de urinar, dor na bexiga, ardência, dor e dificuldade ao urinar. Podem aparecer também dores lombares e no baixo ventre. O aumento de temperatura por causa da infecção é mais comum em crianças. A urina pode apresentar um odor característico e até mesmo sangue: “Esse sintoma indica uma cistite mais agressiva, ao ponto de irritar bastante a mucosa da bexiga, o que causa o sangramento”, informa o urologista.

5 -Como é feito o dignóstico 
O histórico do paciente ajuda o médico a descobrir primeiro se é realmente uma cistite e, segundo, onde a infecção se localiza. Depois, o exame tipo I de urina dá uma ideia ao profissional da quantidade de leucócitos (glóbulos brancos), e das hemácias (glóbulos vermelhos) presentes. Entretanto, o exame mais importante é a urocultura com antibiograma, um teste que determina se a cistite é infecciosa ou não. No caso positivo, identifica a bactéria causadora do problema.

6- Tratamento fácil

Na maioria das vezes, a cistite não é considerada uma doença grave: “Se o número de bactérias presentes for pequeno, o próprio organismo se incumbe do problema”, diz Cardoso Pinto. Entretanto, em muitas ocorrências de cistites infecciosas agudas é necessário o uso de antibióticos, que serão escolhidos de acordo com o tipo de bactéria encontrada no exame laboratorial de urina. Se o tratamento for seguido à risca, a probabilidade de cura é grande. Por isso, é tão importante tomar os medicamentos receitados pelo médico, respeitando o tempo recomendado por ele mesmo que os sintomas tenham desaparecido logo no início.

7 -Para prevenir: atenção especial à higiene

  • Beba bastante água para que o líquido ajude a expelir as bactérias da bexiga; 
  • Urine com frequência.
  • É contraindicado reter a urina na bexiga por longos períodos.
  • Urinar depois das relações sexuais também favorece a eliminação das bactérias;
  • Cuide bem da sua higiene pessoal. Mantenha limpas as regiões da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão;
  • Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias;
  • Evite o consumo de cigarro, álcool, temperos fortes e cafeína que irritam o trato urinário;
  • Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar a proliferação de bactérias na região genital.

 

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Consulte sempre seu médico.

 

Fonte: Revista Saúde.
 

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