BRIGATINIBE- Tratamento de Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células malignas nos tecidos dos pulmões. O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer mais comuns e uma das principais causas de morte por câncer no mundo. Existem dois tipos principais de câncer de pulmão:

  • Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (NSCLC): Representa cerca de 85% dos casos e inclui subtipos como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma de grandes células.
  • Câncer de Pulmão de Pequenas Células (SCLC): Representa cerca de 15% dos casos e é geralmente mais agressivo e de crescimento rápido.

 

Os sintomas principais podem variar dependendo do estágio e da localização do tumor, mas geralmente incluem:

  • Tosse persistente: Que pode piorar ao longo do tempo.
  • Dor no peito: Que piora com a respiração profunda, tosse ou riso.
  • Falta de ar.
  • Rouxidão.
  • Expectoração com sangue.
  • Fadiga e fraqueza.
  • Perda de peso inexplicável.
  • Infeções recorrentes: Como bronquite ou pneumonia.

 

O tratamento pode ser realizado com o princípio ativo Brigatinibe, é uma opção eficaz e utilizada em  pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (NSCLC) que possuem uma mutação específica no gene ALK (quinase do linfoma anaplásico). Esta mutação é responsável por um crescimento celular descontrolado e é encontrada em uma pequena porcentagem de pacientes com NSCLC, o Brigatinibe age bloqueando a atividade da proteína ALK anormal, interrompendo os sinais de crescimento e sobrevivência das células tumorai, além do ALK, brigatinibe também inibe outras quinases, como ROS1 e EGFR (em algumas variantes mutantes), que podem estar envolvidas na progressão do câncer.

 

No BRASIL os pacientes podem ter acesso a este medicamento através da importação por pessoa física, mediante a apresentação da prescrição médica e alguns documentos pessoais, saiba mais através dos nossos telefones e e-mail.

 

 

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Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/

 

FDA aprova PALFORZIA (Arachis Hypogaea), primeiro medicamento para tratamento de alergia ao amendoim em crianças

A alergia a amendoim é um tipo comum de alergia alimentar que ocorre em crianças e adultos. Nessa alergia, seu sistema imunológico identifica as proteínas do amendoim como prejudiciais. Quando você entra em contato com essas proteínas, seu sistema imunológico reage e libera histaminas, que causam uma reação alérgica.

Geralmente, as reações alérgicas a amendoim são a causa mais comum de anafilaxia fatal induzida por alimentos, e os grupos de maior risco são os adolescentes com asma.

Na verdade, estudos mostram que as pessoas alérgicas a amendoim apresentam maior risco de anafilaxia em comparação a pessoas alérgicas a outros alimentos, como leite ou ovos.

Além disso, geralmente, a alergia a amendoim dura por toda a vida — somente cerca de 20% das pessoas com essa alergia conseguem superá-la.4 Algumas pessoas, que eventualmente acabaram conseguindo se livrar dessa alergia, já tiveram reações graves a amendoim. Assim, a gravidade de sua reação não significa que você não vai superar a alergia.

 

Sintomas da alergia a amendoim

O amendoim é a principal causa de óbito relacionado à anafilaxia induzida por alimentos.5 Os sintomas da anafilaxia são dificuldade para respirar, inchaço na garganta, queda súbita na pressão arterial, pele pálida ou lábios azulados, tontura e desmaio.

Os sintomas menos graves da alergia a amendoim são semelhantes à maioria dos sintomas alérgicos e incluem:

  • Coceira ou urticária;
  • Uma sensação de coceira ou formigamento na boca ou na garganta;
  • Náusea; e
  • Nariz congestionado ou com secreção.

 

Recentemente, a Food and Drug Administration dos EUA aprovou Palforzia [amendoim (Arachis Hypogaea) alérgeno em pó-dnfp] para mitigar reações alérgicas, incluindo anafilaxia, que podem ocorrer com a exposição acidental a amendoim. O tratamento com Palforzia pode ser iniciado em indivíduos com idades entre 4 e 17 anos com diagnóstico confirmado de alergia ao amendoim e pode ser continuado em indivíduos com 4 anos de idade ou mais. Aqueles que tomam Palforzia devem continuar a evitar o amendoim em suas dietas.

“A alergia ao amendoim afeta aproximadamente 1 milhão de crianças nos EUA e apenas 1 em cada 5 dessas crianças vai superar sua alergia. Como não há cura, os indivíduos alérgicos devem evitar estritamente a exposição para prevenir reações graves e potencialmente fatais ”, disse Peter Marks, MD, Ph.D., diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA. “Mesmo com a prevenção estrita, exposições inadvertidas podem ocorrer e ocorrem. Quando usado em conjunto com a prevenção do amendoim, Palforzia fornece uma opção de tratamento aprovada pela FDA para ajudar a reduzir o risco dessas reações alérgicas em crianças com alergia ao amendoim. ”

A alergia ao amendoim é uma condição na qual o sistema imunológico do corpo identifica erroneamente até mesmo pequenas quantidades de amendoim como nocivas. As reações alérgicas ao amendoim são imprevisíveis na ocorrência e na forma como se apresentam, com alguns indivíduos experimentando reações graves, mesmo em pequenas quantidades. Os sintomas físicos podem se desenvolver em segundos após a exposição e podem incluir reações na pele (por exemplo, urticária, vermelhidão ou inchaço), desconforto digestivo ou reações mais perigosas, como constrição da garganta e das vias respiratórias e perda de fluxo sanguíneo adequado para órgãos vitais de o corpo. Os anti-histamínicos e a epinefrina podem ser usados ​​para tratar as reações alérgicas, mas as reações graves podem ser fatais mesmo com tratamento imediato e apropriado. Palforzia não pode ser usado para o tratamento de emergência de reações alérgicas, incluindo anafilaxia.

O tratamento com Palforzia consiste em três fases: escalonamento da dose inicial, aumento da dosagem e manutenção. A fase de escalonamento da dose inicial é dada em um único dia. A fase de Up-Dosing consiste em 11 níveis de dose crescentes e ocorre ao longo de vários meses. O escalonamento da dose inicial e a primeira dose de cada nível de aumento de dosagem são administrados sob supervisão de um profissional de saúde em um ambiente de saúde com capacidade para controlar reações alérgicas potencialmente graves, incluindo anafilaxia. Embora a anafilaxia possa ocorrer a qualquer momento durante o tratamento com Palforzia, os pacientes apresentam maior risco durante e após o aumento da dose inicial e a primeira dose de cada nível de dosagem aumentada. Durante a dosagem aumentada, se o paciente tolerar a primeira dose de um nível de dose aumentado, o paciente pode continuar com esse nível de dose diariamente em casa. Depois que o paciente completa todos os níveis de Up-Dosing, ele pode começar a dose de manutenção diária. Os pacientes que apresentam certas reações alérgicas devido a Palforzia podem precisar interromper o tratamento ou ter seu esquema posológico modificado.

Palforzia é um pó fabricado a partir de amendoim e embalado em cápsulas codificadas por cores para aumento da dose e dosagem e em saqueta para tratamento de manutenção. O pó é retirado das cápsulas ou sachês e misturado a uma pequena quantidade de alimento semissólido – como purê de maçã, iogurte ou pudim – que o paciente então consome.

A eficácia do Palforzia é apoiada por um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, conduzido nos EUA, Canadá e Europa em aproximadamente 500 indivíduos alérgicos ao amendoim. A eficácia foi avaliada avaliando a porcentagem de participantes do estudo que toleram um desafio oral com uma dose única de 600 mg de proteína de amendoim (duas vezes a dose de manutenção diária de Palforzia) com não mais do que sintomas alérgicos leves após 6 meses de tratamento de manutenção. Os resultados mostraram que 67,2% dos receptores de Palforzia toleraram uma dose de 600 mg de proteína de amendoim no desafio, em comparação com 4,0% dos receptores de placebo.

No BRASIL os pacientes podem ter acesso a este medicamento através da importação por pessoa física, mediante a apresentação da prescrição médica e alguns documentos pessoais.

A Primedicin pode assessorar a importação do medicamento PALFORZIA, consulte-nos para mais informações.

PALFORZIA (Arachis Hypogaea) é um medicamento e seu uso pode oferecer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula.

 

Fontes:

https://www.thermofisher.com/diagnostic-education/patient/br/pt/allergy-types/food-allergies/peanut

https://www.fda.gov/news-events/press-announcements/fda-approves-first-drug-treatment-peanut-allergy-children

 

AYVAKIT (avapritinibe), medicamento para tumor estromal gastrointestinal (GIST) é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA

O Tumor Estromal Gastrointestinal, ou GIST, é um tipo raro de tumor do trato gastrointestinal, parte do sistema digestivo. Corresponde a 1% de todos os tumores do trato gastrointestinal. Podem ocorrer em qualquer idade, porém são raros antes do 40 anos e mais comuns após os 60 anos de idade. No Brasil, são três a cinco mil casos novos por ano. Conheça mais sobre a doença.
O GIST é um tumor mesenquimal, isso é, que tem origem em um tecido conjuntivo. A maioria dos tumores é benigna, embora alguns, a depender do tamanho e de sua capacidade de multiplicação, possam ser mais agressivos.
Geralmente, o tumor estromal gastrointestinal cresce a partir de células específicas localizadas na parede do trato gastrointestinal, chamadas células intersticiais de Cajal. Essas células servem como um marca-passo do sistema digestivo, enviando ordens para que os músculos se contraiam para movimentar alimentos e líquidos, auxiliando nos processos de digestão.
Com base na aparência que têm sob o microscópio, as células do GIST podem ser classificadas em três tipos: fusiforme, epitelioide ou mista (fusiforme e epitelioide). O GIST pode acometer qualquer região do trato gastrointestinal, porém algumas localizações são mais comuns:

  • Estômago – corresponde a 50 a 60% dos casos;
  • Intestino delgado – representa 30% a 40% dos casos;
  • Outros locais do sistema digestivo – uma pequena porcentagem se desenvolve em outras regiões, como esôfago, colón e reto.

Do ponto de vista de capacidade de disseminação, a maior parte dos tumores GIST é delimitada ao local de origem. Porém a depender do tipo de tumor e do tamanho, o acometimento de outros órgãos pode ocorrer, tornando-se metastático.
O AYVAKIT (avapritinibe) é a primeira terapia de precisão aprovada para o tratamento de adultos com tumor estromal gastrointestinal (GIST) irressecável ou metastático.
A aprovação do novo medicamento é para GISTs com certas mutações no gene PDGFRA.
Apenas cerca de 5% a 10% dos GISTs têm uma mutação PDGFRA. Esses tumores geralmente não respondem bem às terapias já existentes no mercado.
Ayvakit é um tipo de terapia direcionada chamada inibidor de tirosina quinase. Ele funciona bloqueando certas proteínas (incluindo PDGFRA) que ajudam as células cancerígenas a se dividirem e crescerem.
No BRASIL os pacientes podem ter acesso a este medicamento através da importação por pessoa física, mediante a apresentação da prescrição médica e alguns documentos pessoais.
A Primedicin pode assessorar a importação do medicamento AYVAKIT, consulte-nos para mais informações.
AYVAKIT (avapritinibe) é um medicamento e seu uso pode oferecer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula.

Fontes:
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/oncologia/gist-tumor-estromal-gastrointestinal
https://www.clinicaltrialsarena.com/projects/ayvakit-avapritinib/
https://www.cancer.org/latest-news/fda-approves-ayvakit-avapritinib-for-gist.html

FDA aprova tratamento para Fibrose Cística

A Fibrose Cística (FC) ou Mucoviscidose, como também é conhecida, é uma das doenças hereditárias consideradas graves determinada por um padrão de herança autossômico recessivo e afeta especialmente os pulmões e o pâncreas, num processo obstrutivo causado pelo aumento da viscosidade do muco. Nos pulmões, esse aumento na viscosidade bloqueia as vias aéreas propiciando a proliferação bacteriana (especialmente pseudomonas e estafilococos), o que leva à infecção crônica, à lesão pulmonar e ao óbito por disfunção respiratória. No pâncreas, quando os ductos estão obstruídos pela secreção espessa, há uma perda de enzimas digestivas, levando à má nutrição.

Esta doença apresenta um índice de mortalidade elevado, porém, nos últimos anos, o prognóstico tem melhorado muito, mostrando índices de 75% de sobrevida até o final da adolescência e de 50% até a terceira década de vida.

Os sintomas da fibrose cística e sua gravidade são diferentes para cada pessoa. Pesquisas recentes mostram que parte dos sintomas está baseada no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Há mais de mil tipos diferentes de mutação para esse gene.

Via de regra, os sintomas estão ligados ao que a secreção mais espessa causa no organismo. Por exemplo, quando a secreção fica acumulada nos pulmões, pode gerar tosse crônica, pneumonias de repetição, infecções, inflamações e, quando expectorada, nota-se um aspecto de “chiclete”, muito mais espessa que o normal.

Quando a pessoa com FC também tem problemas pancreáticos, torna-se ainda mais difícil absorver as gorduras e nutrientes necessários para o crescimento, gerando sintomas como diarreia (geralmente volumosas, com odor fétido), e dificuldade para ganhar peso e estatura.

Os sintomas da fibrose cística e a gravidade destes são diferentes para cada pessoa. Pesquisas recentes mostram que parte dos sintomas estão baseados no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Há mais de mil tipos diferentes de mutação para esse gene. Os sintomas mais comuns são:

  • Pele de sabor muito salgada;
  • Tosse persistente, muitas vezes com catarro;
  • Infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite;
  • Chiados no peito, ou falta de fôlego;
  • Baixo crescimento ou ganho de peso, apesar de bom apetite;
  • Fezes volumosas e gordurosas, e dificuldade no movimento intestinal (poucas idas ao banheiro); e
  • Surgimento de pólipos nasais.

O tratamento do paciente com Fibrose Cística consiste em acompanhamento médico regular, suporte dietético, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica (vitaminas A, D, E, K) e fisioterapia respiratória. Quando em presença de complicações infecciosas, está indicada a antibióticoterapia de amplo espectro. Além do esquema vacinal habitual, as crianças devem receber também imunização anti-pneumocócica e anti-hemófilos.

Em países de grande miscigenação racial, como o Brasil, a doença pode manifestar-se em todo o tipo de população. Não existe variação de incidência em função do sexo, afetando homens e mulheres de maneira igual, numa incidência em torno de 1 caso positivo para cada 10.000 indivíduos.

No dia 21 de outubro de 2019 a Food and Drug Administration aprovou  a primeira terapia de combinação tripla disponível para tratar pacientes com a mutação mais comum da fibrose cística.

É utilizado no tratamento de pacientes com fibrose cística com 12 anos ou mais que tenham pelo menos uma mutação Delta F508 no gene regulador da condutância transmembrana da fibrose cística (CFTR) que, segundo estimativas, representa cerca de 90% da população com fibrose cística.

No BRASIL os pacientes podem ter acesso a este medicamento através da importação por pessoa física, mediante a apresentação da prescrição médica e alguns documentos pessoais.

A Primedicin pode assessorar a importação do medicamento, consulte-nos para mais informações.

Todo medicamento e seu uso pode oferecer riscos. Procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula.

Fontes:

http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-da-triagem-neonatal/fibrose-cistica-fc

http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2675-fibrose-cistica

http://www.abram.org.br/o-que-e-fibrose-cistica

https://unidospelavida.org.br/aprovacaofda/ :

Tratamento de LLC – Leucemia Linfocítica Crônica ou Leucemia Linfoblástica Crônica com Venclyxto (Venetoclax) .

Doença Desenvolvida e não genética em que os linfócitos B (células brancas do sangue) começam a se multiplicar de forma desordenada e causando acúmulo na medula óssea. Os linfócitos B são responsáveis pelo sistema imunológico, tendo como principal função a produção de anticorpos, quando essas células tem seu DNA alterado, começam a se multiplicar de forma descontrolada deixando assim de desenvolver suas principais funções no corpo ( defesa do organismo , produzem imunoglobulinas – anticorpos) , causando assim a doença crônica LLC. O sistema imunológico pode começar a atacar as próprias células saudáveis de sangue.

Sintomas:

  • Cansaço e falta de ar;
  • Infecções constantes;
  • Perda de peso;
  • Suor Noturno;
  • Surgimento de ínguas e linfonodos;
  • Febre;
  • Sensação de Saciedade.

 

A Leucemia Linfócita Crônica pode não causar sintomas durante anos, por isso a necessidade de exames: Hemograma Completo e Sangue periférico que  podem identificar alterações na contagem das células.

 

A FDA aprovou o uso do medicamento Venclyxto ( Venetoclax)  no tratamento da Leucemia Linfócita crônica Quando há anomalia cromossomática ( delação 17p ) e que já tenham realizado tratamentos anteriores. Estudos mostram que 80% dos casos tratados com o medicamento Venclyxto (Venetoclax) foram extintas por completo ou parcialmente. Dr. Bernardo Garicochea, Onco-Hematologista do Grupo Oncoclinicas, comenta ainda, que o remédio Venclyxto, consegue induzir uma taxa surpreendente de doença residual mínima indetectável mesmo em pacientes que foram tratados previamente e finaliza: “Ainda não é a cura para LLC, mas é mais uma arma potente no combate a esta doença”.

O medicamento age inibindo a ação da proteína BCL-2 em excesso no corpo, proteína que passa a dificultar a morte das células cancerosas pois não permite que o corpo faça a apoptose (morte programada das células), que passa a não acontecer, com isso há um acúmulo de células saudáveis e cancerígenas. “Esses pacientes agora têm uma nova terapia direcionada que inibe uma proteína envolvida em manter as células do tumor vivas”, disse Richard Pazdur, diretor do Escritório de Produtos de Oncologia e Hematologia do Centro de Avaliação e Pesquisa de Drogas da FDA.

 

No BRASIL os pacientes podem ter acesso a este medicamento através da importação por pessoa física, mediante a apresentação da prescrição médica e alguns documentos pessoais.

A Primedicin pode assessorar a importação do medicamento Venclyxto (Venetoclax), consulte-nos.

 

ADVERTÊNCIA: Venclyxto É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA”

 

Fonte: FDA – Food and Drugs Administration /

Menstruação Mitos e Verdades

O que é?

O corpo feminino se prepara para a gravidez, e quando esta não ocorre, a membrana interna do útero, o endométrio, se desprende. A menstruação é a descamação das paredes internas do útero quando não há fecundação. Essa descamação faz parte do ciclo reprodutivo da mulher e acontece todo o mês.

O período menstrual é composto por quatro fases:

Menstruação: É a perda de sangue que ocorre periodicamente, devido a estímulos hormonais. Rompendo a superfície do Endométrio e sendo excretada pela vagina, sob a aparência de um fluido de sangue. Geralmente, a primeira menstruação, chamada de Menarca, ocorre por volta dos doze anos de idade.

Fase pré-ovulatória: É o período em que o óvulo se desenvolve para sair do ovário e o útero se prepara para poder receber um óvulo fecundado.

Ovulação: Ocorre entre a 13 e 15 dias antes da próxima menstruação. É a fase em que a mulher está fértil e tem maiores chances de engravidar.

Fase pós-ovulatória: Quando o óvulo não é fecundado, ele morre em até 24 horas. Após essa morte, há o início de uma nova menstruação.

Mitos e Verdades

  • A menstruação pode ser evitada, a fim de melhorar os sintomas da cólica, da TPM e da Endometriose, com o uso dos anticoncepcionais, nos chamados regime contínuo e no regime estendido.
  • É possível engravidar menstruada. Isso acontece porque a produção hormonal pode variar de cada mulher, podendo ocorrer ovulação mesmo durante o período menstrual.
  • Lavar os cabelos não influencia em nada o ciclo menstrual, por isso você pode tomar banho tranquilamente.
  • Mesmo que o chão seja frio, andar descalço não faz piorar a cólica. O que acontece é que pisar no chão frio é mais um incomodo para quem já está com dor, dando a impressão de que as cólicas pioraram.
  • As mulheres que convivem de forma muito próxima costumam menstruar na mesma época. Como a promoção hormonal depende de fatores da rotina, como alimentação e estresse, mulheres que passam muito tempo juntas, tendem a passar pelos mesmos fatores externos que influenciam o ciclo menstrual, o que acaba fazendo com que a produção hormonal e a época da menstruação sejam semelhantes entre elas.

Tensão Pré Menstrual (TPM)

Devido às grandes oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual e que variam de intensidade de acordo com casa mulher. Os principais sintomas são, irritabilidade, cansaço e inchaço hormonal e costumam durar entre 5 e 10 dias antes da menstruação, desaparecendo logo no primeiro dia do ciclo. Os sintomas físicos podem variar entre, dor e inchaço abdominal, sono, diminuição do desejo sexual, prisão de ventre ou diarreia, acne, inchaço nas pernas, seios doloridos e alteração no apetite. Algumas mulheres que têm sintomas muito intensos, e apresentam uma forma mais severa da TPM são chamados de Distúrbio Disfórmico Pré Menstrual.

Para que a TPM se torne mais leve, é recomendado fazer atividade física regularmente para aliviar as sensações de dor, tensão e ansiedade, pois o exercício libera hormônios que dão a sensação de bem-estar, e também melhora o transito intestinal e diminui o cansaço.  Também é indicada a suplementação vitamínica de cálcio, magnésio e vitamina B6, uma alimentação rica em peixes, cereais integrais, frutas, legumes e verduras. Todos esses hábitos podem ser suficientes para aliviar os sintomas mais leves, mas é fundamental procurar um médico para evitar o surgimento dos incômodos deste período.

ENCEFALOPATIA HEPÁTICA Tratamento com RIFAGUT

A Encefalopatia Hepática é uma das doenças que se manifestam no fígado, onde ocorre um excesso de produtos tóxicos provenientes da alimentação e também do próprio fígado, que o mesmo deveria eliminar, porém o processo não ocorre, e é quando a Encefalopatia Hepática surge, quando o fígado se torna incapaz de eliminar ou de transformar esses tóxicos. O que também pode ocorrer é o sangue que vem do sistema digestivo ser desviado do seu caminho natural e ir direto para a circulação geral, incluindo o cérebro, sem passar pelo fígado antes.

Não há uma explicação palpável para o surgimento da Encefalopatia Hepática, a maioria das teorias baseia-se no aumento da concentração de amônia no sangue, excesso de mercaptanos, manganês, ácidos graxos de cadeia curta, entre outros. Mas no caso da amônia, ela é produzida no intestino e deveria ser transformada em ureia pelo fígado e eliminada pela urina e fezes. Porém esse excesso de amônia afeta os neurotransmissores, o que acaba afetando o funcionamento cerebral.

Não há um exame específico para diagnosticar a Encefalopatia Hepática. Mesmo que sejam feitos exames com a dosagem de amônia, não é eficaz, porque não necessariamente o seu aumento está ligado a Encefalopatia Hepática. Dessa forma o diagnóstico é feito clinicamente e com a exclusão de outras doenças. Por isso é importante a avaliação do estágio e que a resposta ao tratamento seja eficaz.

Dentre as muitas terapias associadas a Encefalopatia Hepática, o medicamento RIFAGUT é um antibiótico que previne o crescimento de bactérias dentro do intestino. O RIFAGUT combate a infecção bacteriana apenas nos intestinos, agindo de forma diferente dos outros antibióticos, porque ele passa pelo estômago e nos intestinos, mas não é absorvido na corrente sanguínea. O RIFAGUT não tratará outras infecções do corpo, apenas o trato intestinal.

Também usado para reduzir o risco de piora do funcionamento cerebral em adultos com insuficiência hepática. Por se tratar de um medicamento que tem muitas indicações da FDA, o RIFAGUT é indicado para o tratamento de pacientes com pelo menos 12 anos de idade com Diarreia de Viajante, causada por cepas não invasivas de Escherichia Coli. E também para a redução da recorrência da Encefalopatia Hepática, Síndrome do Intestino Irritável e Infecção Recorrente.

Encontre o medicamento: RIFAGUT

HIV – Tratamento com GENVOYA e ODEFSEY

A diferença entre HIV e AIDS é uma informação muito importante, porque nem todo mundo que vive com o HIV chega a desenvolver AIDS. O HIV é a sigla para o Vírus da Imunodeficiência Humana, que é o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), ou seja, a AIDS é adquirida através do vírus HIV. A AIDS tem alguns sintomas que se assemelham a outras doenças bastante populares, como mal-estar e o cansaço. Diferente de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV, ou seja, uma vez que você contraia vírus, viverá com ele para sempre. Pessoas que vivem com HIV podem evitar chegar ao estágio mais avançado da presença do vírus no organismo e não desenvolver a conhecida síndrome AIDS. O tratamento para o HIV é denominado de terapia antirretroviral.

A transmissão do HIV se dá por meio de troca de fluídos corporais, por exemplo, sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. Ela não pode ser transmitida por meio de interações comuns do dia-a-dia, como dividir objetos ou alimentos, abraçar ou beijar. Nos últimos anos, surgiram novas estratégias de prevenção, como ferramentas complementares para combater o HIV, que ampliam a gama de opções para prevenir contra o vírus e oferecer mais alternativas, cientificamente eficazes em relação aos preservativos masculinos e femininos.

GENVOYA® e ODEFSEY®

GENVOYA® e ODEFSEY® são medicamentos que agem em função do tratamento do HIV.

O ODEFSEY®  é uma combinação de três fármacos de Emtricitabina (FTC) e Tenofovir Alafenamida (TAF), ambos análogos de nucleósido do HIV inibidores da Transcriptase (NRTIs) e Rilpivirina (RPV), um não-nucleósido, inibidor da Transcriptase Reversa (NNRTI), e é indicado como um completo regime para o tratamento da infecção pelo HIV-1 em pacientes com 12 anos de idade e para os mais velhos como terapia inicial naqueles sem tratamento anti-retroviral com histórico de ARN de HIV-1 inferior ou igual a 100 000 cópias por ml; ou para substituir um regime anti-retroviral estável em quem é virologicamente suprimido (ARN do HIV-1 menos de 50 cópias por ml) por pelo menos seis meses sem história de falha no tratamento e sem substituições conhecidas associadas à resistência aos componentes individuais de ODEFSEY®.

O GENVOYA® é uma combinação de quatro fármacos de Elvitegravir, um HIV-1 inibidor de transferência de cadeia de Integrase (INSTI), Cobicistat, um CYP3A Inibidor e Emtricitabina e Tenofovir Alafenamida (TAF), ambos HIV-1 inibidor analógico de transcriptase reversa de nucleósido (NRTIs) e é indicado como um regime completo para o tratamento da infecção por HIV-1 em adultos e pacientes pediátricos de 12 anos e mais pesando em pelo menos 35 kg que não possuem antecedentes de tratamento anti-retroviral ou para substituir o regime anti-retroviral atual naqueles que são virologicamente suprimido (ARN do HIV-1 menos de 50 cópias por ml) em um estábulo regime anti-retroviral por pelo menos 6 meses sem histórico de tratamento falha e nenhuma substituição conhecida associada à resistência aos componentes individuais da GENVOYA®.

O GENVOYA® é um comprimido tomado por via oral e deve ser ingerido uma vez ao dia com alimentos. Cada comprimido contém 150 mg de Elvitegravir, 150 mg de Cobicistat, 200 mg de Emtricitabina e 10 mg de Alofenamida de Tenofovir (TAF).

Encontre o medicamento: GENVOYA

O ODEFSEY® é um comprimido tomado por via oral. Cada comprimido contém 200 mg de Emtricitabine, 25 mg de Rilpivirine e 25 mg de Tenofovit Alafenamide.

Encontre o medicamento: ODEFSEY

Atividade Física X Câncer – Surpreenda-se!

A prática de exercícios físicos durante a recuperação e o tratamento do câncer ajuda a melhorar a qualidade de vida e proporciona melhores resultados no combate ao tumor.

Exemplos disso são o câncer de mama ou de cólon, onde a realização de atividades físicas regulares pode reduzir em até 50% a ocorrência da doença, conforme um estudo feito pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos.

Para não sofrer tanto com as reações adversas dos tratamentos contra o câncer, as pessoas precisam perceber que atividades físicas e domésticas são muito importantes. Entre essas atividades podemos citar: a caminhada, andar de bicicleta e tarefas domésticas – como cozinhar ou cuidar do jardim.

 Casal Cozinhando

Outros dados da pesquisa, apontam que pacientes que já praticavam algum tipo de  atividade física antes de serem identificadas com câncer são mais propensos a continuar se exercitando no decorrer do tratamento.

Entre as melhorias que os exercícios físicos proporcionam aos pacientes está o fortalecimento do corpo, o que diminui a vulnerabilidade a outros problemas de saúde e a sintomas relacionados ao câncer. Além disso, melhora a mobilidade, a respiração e reduz a fadiga, fazendo com que os pacientes não fiquem isolados e/ou parados em casa, diminuindo assim a incidência de depressão ou até mesmo a síndrome do pânico.

Outubro ROSA, entenda o ULTRASSOM DE MAMAS.

 

ultrassom-mama-think92039490-corte-650x350Ultrassom de Mama é de grande importância. Faça você também!

 

ultrassonografia da mama é um exame que tem por finalidade analisar o tecido mamário e colher informações sobre lesões e nódulos de maneira mais precisa do que a mamografia – que, contudo, não deve ser descartada. Importantíssimo para auxiliar a biópsia, ele deve ser feito em alguns casos específicos.

 

Como é feito?

O aparelho é exatamente o mesmo da ultrassonografia abdominal mais conhecida, com a diferença de que o transdutor (parte que fica em contato com a pele) tem sua superfície reta e não curva, como no ultrassom do abdômen.

Para passar pelo procedimento, a mulher deve ficar em posição dorsal (deitada com a barriga para cima), com os braços atrás da cabeça. O médico aplica o gel sobre a região a ser analisada e observa as imagens na tela. Apenas as pacientes com seios muito grandes precisam girar o corpo, a fim de facilitar a visualização da parte interna. “Esse exame não é doloroso, a não ser que a mulher já sofra com sensibilidade exagerada na mama. Em geral, não há incômodo”.

 

Quem deve fazer?

É importante entender que a ultrassonografia mamária é complementar à mamografia e nunca deve substituí-la. “A mamografia é obrigatória e deve fazer parte dos exames de rotina da mulher a partir dos 40 anos. Já o ultrassom é pedido quando o médico tem alguma suspeita e precisa analisar melhor o caso”

Portanto, mulheres com nódulos costumam passar pelo procedimento para identificar o tamanho e outras características da lesão. Ele é essencial para a realização da biópsia, já que pode indicar a localização exata onde deve ser inserida a agulha.

Além das pacientes sintomáticas, também é indicado como prevenção para mulheres jovens (abaixo dos 35 anos) e grávidas. Quem tem mamas muito densas e que são difíceis de analisar na mamografia também é submetida ao exame.

O que o ultrassom detecta?

Lesões sólidas ou nódulos são mais bem enxergados pelo ultrassom. “As microcalcificações são observadas pela mamografia, enquanto os nódulos aparecem melhor na ultrassonografia. Sejam esses nódulos de forma arredondada, sólido ou oco, é possível enxergar tudo isso, até seu contorno e sua margem”. Isso garante um diagnóstico muito mais preciso sobre um tumor benigno ou maligno e auxilia o médico a optar pelo tratamento mais adequado.

 

 Fonte: Fleury