23 set Opções de tratamento para câncer: Conheça.
Cirurgia | Quimioterapia | Radioterapia | Hormonioterapia | Imunoterapia
Atualmente o câncer quando identificado no início da doença tem grandes chances de cura, porém o paciente precisa ter consciência de que sua doença TEM CURA! O lado psicológico e apoio familiar são de suma importância, um paciente equilibrado e mentalmente calmo consegue absorver melhor qualquer tratamento.
Para o tratamento do câncer existem várias técnicas, dentre elas temos a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia, que representam as principais armas na luta contra o câncer. Estas podem ser utilizadas isoladamente, mas o seu uso combinado tem proporcionado excelentes resultados. A Imunoterapia e a Hormonioterapia também são utilizadas para o tratamento de alguns tipos de tumores.
A escolha do tratamento depende da análise feita pelo oncologista, do tipo de tumor e da sua extensão, baseado ainda na sua experiência e nos protocolos de tratamento existentes. |
Estes protocolos são, na sua essência, o plano de tratamento que pode envolver a combinação de diferentes formas de tratamento, que serão personalizados para cada tipo de paciente dependendo do tipo de patologia envolvida.
A cirurgia é utilizada desde o início do diagnóstico, quando são realizadas as biópsias, que nada mais são do que retiradas de fragmentos do tecido comprometido para sua análise e determinação do tipo de tumor encontrado.
A cirurgia para remoção de tumores malignos envolve não só a retirada do tumor in loco, mas também dos tecidos adjacentes, no que chamamos de margem de segurança, para evitarmos desta forma a recidiva ou a volta da neoplasia no mesmo local. Às vezes se faz necessária a ressecção cirúrgica do sistema de proteção que atua na remoção e transporte de sustâncias do organismo para o sistema linfático (gânglios linfáticos) que, nesses casos, pode atuar como disseminador das células tumorais à distância, provocando o que chamamos de metástase.
A extensão da cirurgia para remoção dos tumores malignos vai depender muito do seu estadiamento: tumores diagnosticados no seu início precisam de cirurgias menores. Algumas vezes, dada a extensão do tumor e do envolvimento com os órgãos adjacentes, somente se faz a retirada de parte da massa tumoral e se complementa o tratamento com radioterapia ou quimioterapia, podendo se associar ainda uma nova cirurgia após a diminuição do mesmo causado pela ação destes tratamentos. O paciente deve ser devidamente esclarecido das conseqüências do tipo de tratamento proposto, assim como das seqüelas a ele vinculado.
Os quimioterápicos são drogas que, quando ingeridas ou injetadas no paciente, destroem as células tumorais. Estas são mais ativas em tumores que apresentam uma intensa atividade mitótica e deficientes naqueles que têm uma grande quantidade de células em repouso. São mais eficientes em tumores de pequeno porte, mesmo que múltiplos, do que naqueles que apresentam uma extensa massa tumoral.
Sua ação é sistêmica, ou seja, não se limitará a área do tumor o que será um importante fator quando se pensa em atingir eventuais disseminações.
Dada a sua ação sistêmica, não podemos nos esquecer dos seus efeitos sobre os tecidos sadios do organismo (os chamados efeitos colaterais), que são mais sentidos nos tecidos com alto índice de renovação celular, como são o sangue e as mucosas que revestem o trato digestivo.
Alguns dos efeitos colaterais que dependem diretamente da dose e da combinação das drogas utilizadas são a queda na produção das células do sangue (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), tornando o paciente susceptível a infecções e sangramentos, alem da inflamações das mucosas (mucosite), na forma de aftas ou diarréia. A queda de cabelo, quando ocorre, é reversível e sua intensidade depende do quimioterápico utilizado. As náuseas e vômitos, de grande importância no passado, atualmente são bem melhor controlados com as novas medicações anti-eméticas.
A quimioterapia pode ser utilizada como o tratamento de escolha: principal (maioria das neoplasias hematológicas e alguns tumores sólidos), adjuvante (após o tratamento local que poderá ser com cirurgia ou radioterapia), atuando no controle das metástases, ou neo-adjuvante, quando precede a cirurgia (na tentativa de reduzir o tamanho do tumor, facilitando a cirurgia).
A radioterapia está fundamentada nas radiações ionizantes que podem ser ondas eletromagnéticas ou corpusculares, dependendo de estarem formadas por partículas ou não. São denominadas ionizantes por terem a propriedade de romper a estrutura molecular dando lugar a formação de iones, os quais causam a morte celular.
Esta modalidade pode complementar o tratamento cirúrgico, no sentido da eliminação de pequenos focos microscópicos que, se deixados, podem fazer o tumor voltar localmente.
Dentre os efeitos colaterais temos leves queimaduras ou irritações na pele, inflamações das mucosas, cáries de radiação e osteorradionecrose, queda de cabelos nas áreas irradiadas e redução da contagem celular sanguínea, relacionados com as doses-intensidade observadas.
A radioterapia pode ser aplicada de duas formas principais: a Braquiterapia (a fonte de irradiação é colocada a uma pequena distância ou em contato com o tumor) na Terapia Interna ou Metabólica: se fundamenta na seletividade de alguns orgãos por determinados elementos radioativos, e a Teleterapia onde a fonte de radiação está à distância da área tratada.
Os avanços tecnológicos e a informatização têm facilitado a obtenção de melhores resultados com a redução de efeitos colaterais. Não há risco de lesão aos órgãos fora do campo irradiado.
Imunoterapia
A informação adequada e precisa é um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento. Esta deve ser dada ao paciente e seus familiares para que ocorra uma participação efetiva de todos no tratamento, auxiliando em sua aceitação, diminuindo a ansiedade e os medos que cercam este tratamento. As duvidas devem ser esclarecidas com o seu medico à medida que surgirem. |
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CÂNCER
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